quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Após três anos, população japonesa tenta superar tragédia do tsunami

Leiam abaixo a reportagem que discute um pouco o fato de se cultivar plantas sem a utilização do solo.

Produção agrícola em estufas tem sido um das saídas econômicas.

14/03/2014



O Japão fez um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do terremoto e do tsunami que arrasaram o leste do país em 2011. Dezoito mil e quinhentas pessoas morreram. Três anos depois, os japoneses ainda não superaram a tragédia.
Além das perdas e da destruição, há ainda o medo da radiação que vaza até hoje da usina de Fukushima. Metade das plantações da região foi contaminada.
A onda gigante invadiu plantações e deflagrou uma crise nuclear. Explosões na usina lançaram material radioativo que se depositou no solo. O que era riqueza virou problema.
Em Minamisoma, muitas terras não vêem plantação desde a época do tsunami e talvez não vejam tão cedo: ainda precisam passar por um processo de limpeza, de descontaminação e dessalinização. O problema é que a recuperação econômica da área depende da retomada da produção agrícola.


A saída pode estar em estufas, que sem nenhum contato com o solo, criam plantas na base da hidroponia. As plantas crescem em uma mistura de água com nutrientes, em uma espiral, que se movimenta lentamente e garantem que todas recebam a mesma quantidade de luz.
Na estufa, existe um controle rigoroso de temperatura e de umidade. Mayumi, de 28 anos, trabalha separando legumes e verduras, que são testados antes de ir para os mercados. Ela diz ser compreensível que as pessoas tenham medo do que sai da região, por isso é importante produzir alimentos seguros.
A produtividade do sistema é excelente: em metade da área, se alcança o dobro da colheita. A iniciativa foi da prefeitura de Minamisoma, depois de um investimento equivalente a quase R$ 700 mil.
O presidente da cooperativa de funcionários diz que outra vantagem é oferecer um trabalho novo para quem não tem onde plantar e onde morar. Este é o caso de Izumi Ishibashi, de 55 anos, que tinha um pedacinho de terra na área que foi atingida com mais intensidade pela radiação. "Me sinto viva aqui, o trabalho me ajuda a ter um pensamento positivo em relação a tudo que estou enfrentando", relata.

Fonte: Jornal Hoje/G1 

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Agora que vocês já leram a reportagem, faça uma pequena pesquisa sobre o que é uma horta hidropônica e em qual outro lugar, diferente de Fukushima, esse método de plantio é empregado.





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